CRÍTICA

Veneziano lamenta reajuste de medicamentos aprovado pelo governo após reduzir valor do auxílio emergencial

O senador paraibano lembrou que os sucessivos reajustes nos alimentos, nos combustíveis e, agora, mais este aumento nos medicamentos, vem num momento em que a população clama pelo auxílio emergencial que, na sua opinião, não deveria nem ter sido suspenso no ano passado.

Veneziano lamenta reajuste de medicamentos aprovado pelo governo após reduzir valor do auxílio emergencial

 

O Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) lamentou nesta terça-feira (16) a autorização, por parte do governo federal, para o reajuste de até 4,88% nos medicamentos para este ano. Ele disse que a população, sofrida como se encontra, não suporta mais os reajustes em itens básicos e que tem consequências diretas na vida do brasileiro, a exemplo de alimentos, combustíveis e, agora, medicamentos.

Veneziano afirmou que a insensibilidade do governo é tamanha que, este ano, no momento mais crucial da pandemia do novo coronavírus até agora, o governo resolve autorizar o reajuste; e até mesmo antecipá-lo em 15 dias. “Quando esperávamos que o governo evitasse o reajuste neste momento, ele não só autoriza como antecipa esse aumento, como se a população estivesse em condições de tudo suportar”.

O senador paraibano lembrou que os sucessivos reajustes nos alimentos, nos combustíveis e, agora, mais este aumento nos medicamentos, vem num momento em que a população clama pelo auxílio emergencial que, na sua opinião, não deveria nem ter sido suspenso no ano passado.

Outro ponto levantado pelo parlamentar é que o valor definido pelo governo para a volta do auxílio não atende, nem de longe, as necessidades da população. “Só para ter uma ideia, já há estados no Brasil comercializando um botijão de gás por R$ 120, como é o caso do Amapá. Então, um auxílio de R$ 150, R$ 200 ou R$ 250 mal dará para comprar um botijão de gás e uma cesta básica. É muito pouco”, lamentou Veneziano.

Ele disse que o Brasil poderia utilizar de suas reservas financeiras para custear um auxílio mais adequado às necessidades do brasileiro, como estão fazendo outros países. “A reserva financeira de uma Nação é justamente para momentos como este que estamos vivendo, de pandemia, de necessidade extrema e urgente. O governo poderia, sim, utilizar uma pequena parte de suas reservas para socorrer a população”, salientou o Vice-Presidente do Senado.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba