VEJA VÍDEOS: Anísio Maia admite que aceitaria Ana Cláudia mas não Veneziano

O deputado estadual Anísio Maia (PT) afirmou durante entrevista ao jornalista Gutemberg Cardoso no programa Master News dessa quinta-feira (10), que o Partido dos Trabalhadores na Paraíba (PT-PB), poderá aceitar o nome da esposa de Veneziano Vital (PSB), Ana Claudia Vital, para compor a chapa como vice em caso de candidatura própria do partido na eleição deste ano para o governo do estado.

“Posso até dizer que ela não é golpista, porque ela não votou. Pode até ser. Podemos admitir. Mas precisamos chegar a um consenso com o PSB para a chapa majoritária, caso não saiamos com candidatura própria”.

Maia falou ainda sobre a união com o PSB, ressaltou que o PT não faz aliança com ‘golpistas’ e que eles não têm pressa em decidir sobre os nomes para disputar a eleição.

“Esses são questionamentos do partido em função da política de alianças estabelecidas pelo PSB, como nós defendemos a não coligação com golpistas, a política de aliança do PSB se por acaso tiver golpistas no seu interior, vai dificultar a nossa aliança, esse é o problema. Fora disso nós caminhamos para montar uma chapa importante e digo que não estamos com pressa, estamos em uma posição cômoda, podemos renovar nossa bancada, podemos reeleger nosso deputado federal, no Brasil o PT passa por um  momento favorável, então não tem porque apressar nenhuma decisão”.

Sobre a saída do deputado federal Veneziano Vital do MDB para o PSB, Maia afirmou que a imagem de Veneziano ficou conhecida em favor do impeachment e da perdas dos direitos do povo e que estar em outro partido não anula o que foi feito.

“Veneziano quando colocou Temer no poder, foi responsável por toda essa desgraceira que está acontecendo no Brasil, todos os direitos suprimidos, as vendas das estatais e etc. então tudo que ele fizer agora pouco importa, é só paliativo. Ele contribuiu com isso que está acontecendo no país, ele votou pelo congelamento dos gastos públicos, que foi uma coisa terrível, teremos vinte anos de precarização da educação e da saúde. O voto dele posterior não desfaz aquilo que já foi feito. Político tem que ter coerência”.