O jornalista Gutemberg Cardoso comentou durante o programa Master News desta segunda-feira(15) o presidente estadual e deputado federal eleito pelo PSDB no estado da Paraíba, Ruy Carneiro. Durante a entrevista o deputado falou sobre sua experiência ao longo dos quatro anos que ficou sem mandato, sobre sua visão acerca da campanha e do primeiro turno das eleições deste ano de 2018, que segundo ele teria sido movimentada por algumas ondas políticas.
Ruy analisou o resultado de alguns candidatos da oposição na eleição deste ano no estado da Paraíba que apresentaram números abaixo do esperado , para ele neste ano de 2018 a eleição foi atípica, pois foi movimentada por uma onda política criada em torno do nome do deputado federal Jair Bolsonaro(PSL) que fortaleceu muitas candidaturas Brasil a fora e uma onda contrária representada pelos eleitores do Partido dos Trabalhadores e os candidatos que não estavam em grupos alinhados com nenhuma destas duas ondas sofreram para obter o mesmo engajamento popular, que teria sido o caso das candidaturas de Cássio Cunha Lima(PSDB) e Lucélio Cartaxo(PV).
Questionado então por quais motivos a onda petista não teria afetado a candidatura do deputado federal Luiz Couto(PT) permitindo que ele viesse a ser eleito senador assim como o seu companheiro de chapa o deputado federal Veneziano Vital do Rego(PSB), Ruy afirmou que o crescimento de Couto nas pesquisas de intenção de voto nas últimas semanas da campanha foi fabuloso e que talvez em uma campanha mais longa ele também tivesse sido eleito, mas que Daniella Ribeiro(PP) conseguiu tomar para si muitos votos de eleitores que eram de eleitores de Veneziano.
Em seguida ele falou sobre a possibilidade de o seu partido apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro a presidência da República e de fazer parte de um eventual governo caso o militar seja eleito. Para ele é quase impossível que o seu partido apoie a candidatura de Fernando Haddad(PT) e provavelmente apoiará Bolsonaro neste segundo turno, mas ele apontou que o partido deverá permanecer fora do governo, em um eventual caso de eleição, mesmo apoiando o candidato para que assim não se repitam os erros cometidos durante o governo Temer(MDB) em que a forte presença de tucanos no governo diminuiu a autonomia do partido criticar o atual presidente.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba