Enquanto se dirigia a uma livraria no Conjunto Nacional da Avenida Paulista, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que mora na região, foi identificado e hostilizado por manifestantes antigoverno que fazem protesto na região, com a presença de um boneco inflável do ex-presidente Lula, chamado de “Pixuleco”. Um pouco depois, ainda na tarde deste sábado (30), um grupo contrário ao ato entrou em confronto com aqueles que ergueram o boneco de Lula.
A livraria a que foi Cardozo está a 180 metros, um quarteirão, do prédio do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Caixa Econômica, onde se dá o ato. Já dentro do Conjunto Nacional, Cardozo conversou de maneira mais tranquila com manifestantes.
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O ministro de Dilma comentou o protesto contra o governo e disse que um boneco de Lula com roupa de presidiário “passa muito do ponto”. “As pessoas devem criticar. É legítimo que critiquem, que manifestem suas posições. Agora, há certas questões que são ofensivas, que atingem a imagem, que atingem a honra, e acho que isso não se coloca como de bom tom numa democracia que nós custamos tanto a conquistar e que, graças a Deus, existe”, afirmou Cardozo em entrevista ao repórter Jovem Pan Victor LaRegina.
O clima de tensão do protesto aumentou. Um casal chegou a ser hostilizado. Ao mesmo tempo em que Cardozo estava na Paulista, um grupo de cerca de 10 pessoas a favor do governo se aproximou do boneco de Lula e houve muita confusão e ofensas mútuas. Alguns chegaram a trocar agressões físicas, e a Polícia Militar teve que intervir e separar os indivíduos.
