VEJA VÍDEO: Jackson Macedo afirma que Maranhão não terá musculatura política para chegar ao segundo turno

O jornalista Gutemberg Cardoso entrevistou no programa Master News desta sexta-feira(17) o presidente estadual do PT na Paraíba, Jackson Macedo. Durante a entrevista o petista falou sobre as candidaturas do seu partido nas eleições deste ano, a aliança com o PSB e a presença do ex-presidente Lula nos debates presidenciais.

Jackson iniciou falando sobre a importância do PT e do PSB terem se aliado politicamente na Paraíba, pois teria sido por meio desta união que o partido dos trabalhadores conseguiu impedir que os socialistas apoiassem a candidatura de Ciro Gomes, ele também afirmou que era de fundamental  importância para a composição da chapa  governista ter uma representação muito clara do PT  através da candidatura de Luiz Couto. Acerca da candidatura do deputado federal ao senado ele afirma que o candidato vem em uma crescente nas pesquisas.

Apesar da liderança do senador José Maranhão(MDB) nas pesquisas realizadas até o presente momento, Jackson afirmou acreditar que o segundo turno na Paraíba será disputado entre as candidaturas de João Azevedo(PSB) e Lucélio Cartaxo(PV) e que o emedebista deverá aliar-se ao governista no segundo turno. Jackson afirmou que Maranhão não possuiria musculatura política para sustentar sua candidatura a frente dos adversários e usou como exemplo a disputa para a prefeitura de João Pessoa de 2012 quando apesar de iniciar a disputa liderando as pesquisas ele acabou ficando de fora do segundo turno: ”Maranhão sempre começa muito bem nas pesquisas, mas depois entra em declínio”.

Em seguida ele comentou a ausência do ex-presidente Lula, que se encontra preso, de mais um debate presidencial e afirmou que lamenta por manter o ex-presidente de fora dos debates não é uma decisão que parte dos sistemas televisivos brasileiros, mas do poder judiciário. Em seguida Jackson defendeu que caso Fernando Haddad realmente assuma a candidatura a presidência no lugar de Lula como supõe a mídia especializada, o ex-presidente conseguirá uma transferência quase que total da intenção de votos do seu nome para o nome de Haddad. Ele também questionou a possibilidade do PSDB estar presente no segundo turno das eleições presidenciais, para ele Bolsonaro possui uma margem de votos que não se diluirá até o dia das eleições e que não será superada por Alckmin(PSDB) até lá.