A expectativa da defesa do prefeito de Bayeux Berg Lima, que permanece preso desde 5 de julho, é de que o provimento ao agravo interno que revoga a prisão preventiva seja concedido ainda nesta quarta-feira (23) durante sessão de julgamento do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). O advogado Sheyner Asfora, que integra a defesa de Berg Lima, lembra que o relator do caso, desembargador Marcos William de Oliveira, já anunciou seu voto a favor da revogação da prisão.
O julgamento foi iniciado no dia 9 de agosto, mas um pedido de vistas do desembargador Oswaldo Trigueiro adiou o resultado final do julgamento. “A expectativa é que seja retomado o julgamento com o voto vista e após o voto vista, colher os votos dos demais julgadores”, explicou Sheyner Asfora.
De acordo com Sheyner, o prefeito afastado Berg Lima também está confiante na revogação da prisão preventiva. “Ele está na expectativa de que possa ter restabelecida sua liberdade para bem se defender. É nesse sentido que ele aguarda que se faça justiça na corte”, afirmou Sheyner.
O advogado acredita que “a prisão não é mais necessária nesse momento”, recordando que Berg já está afastado do cargo de prefeito e preenche todos os requisitos legais.
Notícias Relacionadas
Projeto de Lei
Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre
Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública. O parlamentar disse que […]
Comentário do dia
Deputado Federal Paraibano radicaliza, chama Bolsonaro de assassino e quer a prisão imediata dele
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Polêmica Paraíba (@polemicaparaiba)
Sheyner ainda antecipou que a defesa está sustentando na defesa a fragilidade da mídia circulada como prova de crime. “No vídeo em si não há prática do crime. Receber dinheiro não é crime”, afirma o advogado.
Ele explica ainda que “os elementos constitutivos do crime: se aquele dinheiro era de vantagem indevida, se ele teria solicitado, isso tudo será demonstrado durante a instrução criminal”.
https://youtu.be/jh0kIeWJKfA
Fonte: Click PB
