Justiça

URGENTE: Polícia Federal aceita fechar acordo de delação premiada com Mauro Cid

A Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é do blog de Andreia Sadi, do "G1". O Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido para o acordo ser firmado. No entanto, a delação premiada só passa a valer após homologação (aval) do Supremo Tribunal Federal (STF).

Foto: Internet

A Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é do blog de Andreia Sadi, do “G1”. O Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido para o acordo ser firmado. No entanto, a delação premiada só passa a valer após homologação (aval) do Supremo Tribunal Federal (STF).

As investigações relacionadas a Mauro Cid apontam esquema de comercialização ilícita de joias da Presidência e manipulações em dados de vacinação contra a Covid-19.

Na última segunda-feira (28), Mauro Cid ficou 10 horas na sede da PF em Brasília prestando depoimento sobre o caso. Ainda não se sabe o que ele contou, mas, em outras oportunidades, ele admitiu que recebia os presentes de luxo dados a Bolsonaro. A PF interceptou mensagens do ex-ajudante de ordens negociando um relógio da marca Rolex nos Estados Unidos.

Ainda não há informações sobre qual será o foco da delação, isso porque Cid é investigado em mais de um caso. Segundo os investigadores, o ex-ajudante de ordens é suspeito de:

participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita;

tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais;

participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente;

envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para

desacreditar o sistema judiciário brasileiro.

envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado.

Fonte: O Tempo
Créditos: Polêmica Paraíba