Corrupção

URGENTE: Investigação comandada por Alexandre de Moraes afirma que Bolsonaro e ajudante de ordem comandavam um grande esquema de caixa 2

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como "coronel Cid", se tornou um personagem relevante em investigações da Polícia Federal por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo reportagem publicada pelo portal Metrópoles, investigações apontaram que o militar estaria envolvido com o gerenciamento de uma espécie de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Foto José Dias

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como “coronel Cid”, se tornou um personagem relevante em investigações da Polícia Federal por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo reportagem publicada pelo portal Metrópoles, investigações apontaram que o militar estaria envolvido com o gerenciamento de uma espécie de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O coronel Cid era braço direito de Bolsonaro, responsável por acompanhá-lo, atender ligações e pagar contas da família do então chefe do Executivo. De acordo com o Metrópoles, a investigação descobriu um suposto caixa 2, que era alimentado por saques feitos a partir de cartões corporativos da Presidência e de transações oriundas de militares lotados em quartéis das Forças Armadas.

Com dinheiro proveniente desse caixa informal, a PF encontrou pagamentos de faturas de um cartão de crédito que estava em nome de uma amiga próxima a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. As despesas também seriam de Michelle.

As mensagens de texto e áudio descobertas na investigação comprometem tanto Bolsonaro quanto o seu braço direito. Uma série de áudios enviados por Bolsonaro ao subordinado indicam que ele tinha conhecimento e controle de tudo o que Cid fazia, inclusive, na organização da tentativa de golpe.

As investigações ocorreram após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizar quebras de sigilos nas operações realizadas pelo tenente-coronel, que mostraram que parte dos saques era feita em uma agência bancária localizada dentro do Palácio do Planalto.

O caixa 2 funcionava de forma parecida ao caso das “rachadinhas”, envolvendo o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente. Em ambas as situações, as investigações apontam para pagamentos em espécie e uso de funcionários de confiança nas operações.

Para além do valor sacado usando os cartões corporativos, há indícios de valores provenientes de saques feitos por outros militares ligados a Cid e lotados em quartéis de fora de Brasília que eram repassados ao tenente-coronel. Segundo o portal, os detalhes dessas transações ainda estão em sigilo.

Fonte: Terra / Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba