Dia da Mulher

Única vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia critica o 8 de março : "é uma data feminista, pela diferença"

A vereadora Eliza Virgínia (PP) foi a única mulher eleita em 2020 para a Câmara de João Pessoa (CMJP), ocupando uma das 27 vagas do legislativo municipal. Parlamentar há mais de 10 anos, Eliza hoje é a vice-presidente da Casa e tem sua atuação voltada à defesa das pessoas com deficiência física e da educação infantil.

 

A vereadora Eliza Virgínia (PP) foi a única mulher eleita em 2020 para a Câmara de João Pessoa (CMJP), ocupando uma das 27 vagas do legislativo municipal. Parlamentar há mais de 10 anos, Eliza hoje é a vice-presidente da Casa e tem sua atuação voltada à defesa das pessoas com deficiência física e da educação infantil.

Neste 8 de março, data que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a vereadora Eliza, afirma que a legislação de cota mínima para mulheres não funciona na prática e que o 8 de março foi sequestrado por pautas ideológicas do movimento feminista, que não se sente representado por ela.

“O movimento feminista tomou conta e instituiu esse dia como um dia de luta pela igualdade entre homens e mulheres ou dos gêneros, como estão dizendo ultimamente. Mas, eu continuo insistindo que essa não é uma luta por igualdade, é pela diferença, porque nós somos diferentes e precisamos ser tratadas como tal. Muitas mulheres feministas querem mulheres na política, mas na verdade elas querem mais feministas na política. Eu sou a única vereadora na capital de João Pessoa e sou uma mulher conservadora”, disse.

“Sobre maior representatividade da mulher na política, a cota não é uma solução. Se nós tivéssemos 30% de mulheres aqui na Câmara, teríamos quase nove mulheres, mas nós temos apenas uma. O TSE [Tribunal Superior Eleitoral] identificou que 16 mil candidaturas no Brasil inteiro não tiveram nenhum voto, sendo 89% de mulheres. Ou seja, 14 mil mulheres foram candidatas de fachada, candidatas-fantasmas. Portanto, as mulheres não têm que ser candidatas por causa de uma cota e, sim, porque elas querem participar da política”, acrescentou.

“Eu estou aqui porque tenho vocação para isso. Eu fui colocada na política, vim de uma família na política, meu pai era político e não me envergonho nenhum pouco disso pois estou seguindo seus passos. O que eu quero é mais mulheres na política independente que elas sejam feministas ou não. Então, que Deus abençoe todas as mulheres e que possamos ser tratadas diferentes porque nós somos”, concluiu.

Fonte: Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba