Os planos para uma federação entre o PP e o União Brasil estão avançando rapidamente e podem ter impacto na permanência do ministro dos Esportes, André Fufuca, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a coluna da jornalista Raquel Landim, do UOL, , os dois partidos devem tomar uma decisão em breve sobre a criação do bloco partidário. Apenas após essa definição será discutida a continuidade das legendas na base governista.
Dentro do PP, há o desejo de incluir o Republicanos na aliança, formando um “super bloco”. A reportagem, no entanto, ressalta que a cúpula do partido descarta essa possibilidade uma vez que pesquisas internas do Republicanos indicam que a maioria da bancada se posiciona contra a adesão.
Caso concretizada, a federação entre PP e União Brasil formaria um grupo com 101 deputados, ultrapassando a bancada do PL, que atualmente tem 99 parlamentares.
Além disso, o fundo partidário do novo bloco superaria R$ 1 bilhão, garantindo grande poder político e financeiro.
Notícias Relacionadas
Apesar dos avanços, a principal barreira ainda está nos acordos regionais. Nos estados, lideranças das duas legendas disputam quem terá mais influência dentro da federação, o que dificulta a formalização do bloco.
A definição sobre a permanência na base do governo Lula só ocorrerá depois da oficialização da federação. No PP, cresce a pressão para que André Fufuca deixe o Ministério dos Esportes, já que parlamentares da sigla argumentam que a posição oposicionista do partido está cada vez mais incompatível com a ocupação de cargos na Esplanada.
O presidente do PP, Ciro Nogueira, se mantém como um dos principais críticos da gestão Lula e defende o afastamento do partido do governo. Já o União Brasil, que atualmente controla três ministérios, mantém um compromisso maior com o Palácio do Planalto, mas também enfrenta descontentamento interno, com algumas alas pressionando por uma revisão na relação com o governo federal.
Fonte: Brasil 247
Créditos: Polêmica Paraíba
