O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou por unanimidade nesta quinta-feira (13) ação proposta pela coligação do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) que pedia a inelegibilidade do adversário, Fernando Haddad (PT), em razão do show do cantor Roger Waters no Brasil.
Segundo a coligação de Bolsonaro, houve propaganda irregular em favor do petista durante shows do cantor.
De acordo com a ação, Roger Waters fez um “gigantesco show” em São Paulo, no qual veiculou no telão a mensagem “#ELE NÃO”, que se tornou “instrumento de campanha negativa contra o candidato Jair Bolsonaro”.
Além disso, diz que houve manifestações políticas em shows em Brasília e Minas Gerais.
A ação pedia que Haddad e a candidata a vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), fossem declarados inelegíveis por oito anos.
O ministro Jorge Mussi, relator da ação, afirmou que não houve abuso de poder econômico nesse caso.
Para o ministro, “inexiste prova segura da prática de conduta dos candidatos a revelar o uso malicioso da turnê com a finalidade de influenciar eleitoralmente”.
O voto foi acompanhado pelos ministros Og Fernandes, Admar Gonzaga, Carlos Horbach, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e pela presidente da Corte, Rosa Weber.
Fonte: G1
Créditos: G1