O corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Jorge Mussi, decidiu na noite desta sexta-feira (19) abrir ação para investigar a compra de disparos em massa de mensagens anti-PT pelo WhatsApp, como mostrou reportagem publicada pela Folha.
Mussi atendeu a um pedido do PT contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL).
No entanto, o ministro negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados do PT, que queriam que houvesse busca e apreensão de imediato, e deixou de analisar o pedido de quebra de sigilo das empresas suspeitas.
Mussi mandou notificar Bolsonaro e abrir prazo de cinco dias para que ele se manifeste.
Nesta sexta, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar o caso. O pedido foi oficializado ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
“No documento, Raquel Dodge informa que os fatos mencionados em reportagens jornalísticas já motivaram a abertura de procedimento apuratório pela Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE).
O WhatsApp também enviou notificação extrajudicial para as agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market determinando que parem de fazer envio de mensagens em massa e de utilizar números de celulares obtidos pela internet, que as empresas usavam para aumentar o alcance dos grupos na rede social.
Leia o documento na íntegra:
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Fonte: Folha de São Paulo
Créditos: Folha de São Paulo