O uso de drogas é um mal social em todo mundo. E, na Paraíba, esse mal também tem se espalhado com extrema rapidez. Neste dia 26 de junho, data em escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Internacional de Combate às Drogas, o deputado estadual Trócolli Junior (Podemos), que milita na área do combate a essa mal há mais de 15 anos, faz um alerta às autoridades: este é um problema de saúde pública e precisa urgentemente da prática de políticas públicas voltadas para a área.
“Este é um problema que afeta o país inteiro e que precisa de uma atenção intensiva. É necessário eliminar esse problema na raiz, lá na produção e distribuição de drogas. Assim como em tudo que se pensa no ambiente da saúde pública, a prevenção é uma das melhores formas de se combater esse mal”, afirma Trócolli.
O deputado lembra que a ação da polícia em toda a Paraíba tem sido eficiente, mas que também é preciso haver um combate nas divisas do estado. “Diariamente a gente tem visto o empenho dos nossos policiais no sentido de prender traficantes e apreender todos os tipos de entorpecentes. Mas muito do que é encontrado aqui na Paraíba vem de outros estados. Então é necessário haver uma integração nessas ações para que as nossas divisas estejam protegidas contra a chegada das drogas”, falou.
Sobre o problema
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 6,8% dos estudantes matriculados no 9º ano, na Paraíba, já usaram algum tipo de droga ilícita. “Jovens que frequentam essa série educacional são pessoas que estão com no máximo 14 anos de idade. Isso é preocupante. Saber que nossas crianças estão tendo acesso com tanta facilidade a esse mal”, lamentou Trócolli.
Além disso, o crack é uma das substâncias que mais preocupa. Segundo o Observatório do Crack, da Confederação Nacional dos Municípios, 93 municípios paraibanos enfrentam problemas de níveis alto ou médio com o consumo de crack. Significa que em quase 42% das cidades do nosso estado esse consumo preocupa as autoridades. Outros 63 municípios têm nível baixo, mas mesmo assim chamam a atenção para a necessidade do combate e prevenção.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria