Começou a contagem regressiva. Falta um ano para o dia em que escolheremos os que vão ocupar os 1.682 cargos mais importantes nos podere Executivo e Legislativo.
Em 7 de outubro do próximo ano, os brasileiros vão eleger presidente da República e o vice, 54 senadores, 513 deputados federais, 27 governadores e seus vices, e 1.059 deputados estaduais no país.
Aqui na Paraíba, vamos escolher os sucessores de Ricardo Coutinho e Lígia Feliciano no Palácio da Redenção, e decidir quem ocupará as vagas no Senado hoje ocupadas por Cássio Cunha Lima (PSDB) e Raimundo Lira, alémdas 12 cadeiras na Câmara Federal (o PLS 315/3016, que alterava bancadas dos Estados, não foi votado) e as 36 na Assembleia Legislativa.
É uma distribuição de poder considerável. Por isso mesmo, a pré-campanha já começou e a disputa pelo governo do Estado promete ser emocionante. Até pouco tempo, tudo indicava uma polarização entre o candidato de Ricardo Coutinho e o atual prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, então o único nome das oposições.
Esse cenário mudou quando o prefeito de Campina, Romero Rodrigues defendeu candidatura própria do PSDB e apresentou-se como opção, e ficou mais complexo quando o ex-governador e atual senador José Maranhão confirmou que o seu PMDB também será protagonista e que o seu nome estará na chapa para governador.
Neste momento, temos três alternativas na oposição – Maranhão (PMDB), Romero (PSDB) e Cartaxo (PSD) – o que com certeza atende a estratégia de Ricardo Coutinho, pois os votos dos que desejam mudança estarão divididos, enquanto os que apoiam a continuação do seu projeto estarão concentrados em João Azevedo, o nome que apresentou.
Dividida, a oposição perde o diferencial que conquistou nas eleições de 2016, quando arrebatou as principais prefeituras da Paraíba. E ter um prefeito bem avaliado é garantia de votos.
Já Ricardo, que das 10 maiores cidades da Paraíba só ganhou em Sapé e Sousa, poderá lutar pelo seu candidato sabendo que no 2° turno poderá negociar apoios, dando ou recebendo, a depender dos que disputarão a etapa final.
A disputa só ficará mais animada se Ricardo decidir concorrer ao Senado, concorrendo com Cássio e Lira. Ele tem até 7 de abril para mudar de opinião e assumir candidatura.
Fonte: CORREIO DA PARAIBA
Créditos: Lena Guimarães