O deputado Tião Gomes (Avante) foi um dos parlamentares do G10 que não compareceu à reunião promovida pelo governador João Azevedo (PSB) durante um café da manhã realizada nesta terça-feira (06), no Palácio da Redenção.
Segundo ele, a pauta do governador não estava consoante com a do grupo que exige democracia na discussão da implantação das emendas impositivas, objeto este que não estava na pauta de discussão do governador, ou melhor, estava, mas no sentido de dissuadir os deputados da implantação.
O deputado cobrou do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB) a instalação da Comissão para analisar a PEC da qual a maioria dos deputados é favorável a aprovação. O valor previsto das emendas é de R$132 milhões, o equivalente a um percentual de 1, 2 % do orçamento do Estado.
“Nós temos o direito de procurar nossos direitos e apoiamos o presidente, mas ele prometeu que neste segundo semestre iríamos cuidar da criação da Comissão para analisar a PEC de autoria do deputado Nabor Wanderley. Nós temos trinta deputados que assinaram essa matéria que é muito importante para a Paraíba. Então por que não aprová-la?”, indagou o deputado.
Tião Gomes disse não concordar com a tese proposta pelo governador João Azevedo durante a reunião de que o governo passar por dificuldades financeiras, além de estar sofrendo entraves do governo federal, o que dificultaria a implantação dessa PEC.
”Muito pelo contrário, nós iremos ajudar ao governo a administrar porque ao invés de nós estarmos pedido ao governador, nós vamos fazer o nosso orçamento também. E por que não fazermos isso também? Os deputados podem fazer sim, um orçamento democrático para a toda a Paraíba através de suas emendas, que é tão importante para nós porque somos tão cobrados e às vezes por coisas tão pequenas, mas não podemos atender ao povo porque não temos recursos”, enfatizou.
Fonte: Paraiba Online
Créditos: Paraíba Online