RECONHECIMENTO

Tião Gomes apresenta moção de aplauso ao escritor paraibano, Tarcísio Pereira, por vitória em prêmio nacional com obra sobre Pedro Américo

O escritor e teatrólogo paraibano, Tarcísio Pereira, será homenageado pela Assembleia Legislativa da Paraíba com uma Moção de Aplauso, de autoria do vice-presidente, deputado Tião Gomes.

O escritor e teatrólogo paraibano, Tarcísio Pereira, será homenageado pela Assembleia Legislativa da Paraíba com uma Moção de Aplauso, de autoria do vice-presidente, deputado Tião Gomes.

O justo reconhecimento do legislativo estadual apresentado nesta sexta-feira (10), destaca a vitória de Tarcísio Pereira no Prêmio Nacional de Dramaturgia sobre os 200 anos de artes no Brasil, em que Tarcísio ficou em primeiro lugar na região Nordeste e segundo do país, com uma obra inédita sobre Pedro Américo, também escritor, poeta e pintor, nascido na cidade de Areia, Paraíba.

Tarcísio Pereira já venceu outras premiações importantes e atua promovendo e valorizando a cultura do Brejo paraibano e da Paraíba, com seu talento peculiar.

“Portanto, além de merecer essa moção pelo seu trabalho importante para valorização e reconhecimento da cultura paraibana, Tarcísio Pereira, merece todas as homenagens da Casa de Epitácio Pessoa pela conquista desse prêmio nacional e por retratar outro paraibano fundamental para nossa cultura, o nosso conterrâneo, Pedro Américo”, pontuou Tião Gomes.

De acordo com Tarcísio, a peça é um drama com pitadas de humor que envolve dois personagens, o pintor Pedro Américo e um personagem da sua pintura mais famosa, o quadro que retrata o grito do Ipiranga pelo príncipe regente Dom Pedro I, e que ficou para a história como a imagem oficial da independência do Brasil.

A peça acontece na cidade de Florença, Itália, onde Pedro Américo pintou o quadro “Independência ou Morte”, também conhecido como “O Grito do Ipiranga”, no ano de 1888. Tarcísio Pereira imaginou o momento em que Pedro Américo teria terminado a obra encomendada pelo imperador, e tinha pressa de fazer a entrega, já que o Brasil estava no limiar da República e da Abolição da Escravatura.

Quando a peça começa, o pintor Pedro Américo acredita que terminou de pintar a obra por encomenda da família imperial, a qual deverá compor o acervo do Museu do Ipiranga, que na ocasião estava sendo construído. Acontece que Pedro Américo sente que ainda falta alguma coisa na obra, mas ele mesmo não sabe ainda. O que falta, na verdade, é uma figura que represente o povo brasileiro. É quando o pintor recebe a visita daquele caipira que vem reivindicar a sua inclusão na pintura.

A peça inteira é a luta do carroceiro para ser incluído no retrato, e ao longo do conflito entram vários questionamentos sobre aquela obra que ficou para a história como o único retrato do momento da independência.

“Portanto, além de merecer essa moção pelo seu trabalho importante para valorização e reconhecimento da cultura paraibana, Tarcísio Pereira, merece todas as homenagens da Casa de Epitácio Pessoa pela conquista desse prêmio nacional e por retratar outro paraibano fundamental para nossa cultura, Pedro Américo.

Fonte: Portal do Litoral PB
Créditos: Polêmica Paraíba