
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou os acordos de delação premiada de Otávio Mesquita de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, e de Flávio Barra, ex-executivo da empresa.
Como o 247 mostrou, a Andrade Gutiérrez é historicamente ligada ao senador Aécio Neves (PSDB), tendo doado mais dinheiro para a campanha derrotada do tucano em 2014, do que para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (leia mais). Apesar da estreita ligação da empreiteira com o senador tucano, nada foi perguntado pelos procuradores do Ministério Público Federal sobre as relações entre os dois.
Por outro lado, no acordo homologado pelo ministro Teori Zavascki sobram acusações contra a campanha de Dilma. Entre elas, os executivos afirmam que fizeram doações oficiais à campanha de Dilma como pagamento de propina, tanto nas eleições de 2010 quanto em 2014. O dinheiro viria de de obras superfaturadas da Petrobras e do setor elétrico como obras da usina de Belo Monte.
Fonte: Brasil 247