PT, PMDB nunca romperam, nunca brigaram, e o PSDB nunca foi oposição. A prova disso está cada vez mais clara quando o assunto a parar a Lava Jato. O objetivo do impeachment, sempre foi o de anestesiar a população para poderem atropelar a operação sem resistência.

 

De acordo com informação do painel, “os advogados de Michel Temer (PMDB), Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Aécio Neves (PSDB) articulam o lançamento de um manifesto para questionar a atuação da Justiça e do Ministério Público. Os debates se desenrolam em um grupo de WhatsApp intitulado “Prerrogativas” — e a OAB é alvo frequente de críticas. Nas discussões, tratam da confecção de texto que prega o fim do que chamam de “Estado de exceção” e a “retomada do protagonismo da advocacia”.”

Ainda segundo a informação, “o “pai” do manifesto dos criminalistas é o ex-presidente Lula. A ideia, que antes se restringia a trocas de mensagens no grupo, ganhou força depois do ato de desagravo aos defensores do petista, em maio, em São Paulo. Os questionamentos à delação da JBS deram o impulso final na articulação.”

A frende de ofensiva contra aqueles que fazem justiça contra políticos poderosos conta com Alberto Toron, advogado de Aécio Neves e Dilma Rousseff, Cristiano Zanin, defensor de Lula, e Antonio Mariz de Oliveira, de Temer. Em comum entre eles é que todos os políticos estão na Lava Jato e foram fortemente implicados na delação de Joesley e Wesley Batista.

O impeachment agiu como o previsto, anestesiando o povo, que agora assiste do sofá a operação que dá a chance do Brasil voltar a ser soberano, ir por água abaixo.