Nomeações

"Temer gosta tanto da operação Lava Jato que nomeou os investigados em seu ministério" diz Anísio Maia

"Temer gosta tanto da operação Lava Jato que nomeou os investigados em seu ministério" diz Anísio Maia

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O deputado estadual Anísio Maia (PT) comentou nesta terça-feira, 17, as primeiras ações e a composição do ministério do governo interino de Michel Temer. Para o parlamentar, os paraibanos devem se preocupar com a agenda de arrocho fiscal e de ataques a direitos que estão por vir.

“O que aquelas pessoas que foram às ruas vestidas de verde e amarelo, protestando contra a corrupção,  tem a dizer sobre o governo do golpista que ajudaram a viabilizar? É um governo ilegítimo, no qual os ministros não tem currículo, mas, ficha corrida. Aliás, a começar pelo presidente que é um ficha suja, está inelegível por oito anos e aparece em grampos da operação Lava Jato citado em transações de R$ 5 milhões em propinas”, alertou Anísio.

Para Anísio Maia, chama atenção que as empresas investigadas pela operação Lava Jato tem relação com 12 ministros nomeados por Temer: José Serra (Relações Exteriores), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Blairo Maggi (Agricultura), Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação), Leonardo Picciani (Esportes), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Bruno Araújo (Cidades) e Ricardo Barros (Saúde).  “Temer instituiu a república da Lava Jato. Ele é tão a favor da operação que colocou todos os corruptos em seu ministérios. São estes homens que irão salvar o Brasil?”, questionou.

Além da questionável equipe ministerial, a agenda governamental de Michel Temer é de repressão e ataques aos direitos sociais. “O ministro da Saúde já disse que o tamanho do SUS precisa ser revisto, porque é muito grande. O ministro da Justiça, que já foi advogado de Eduardo Cunha, afirmou que nenhum direito é absoluto e Meirelles já anunciou que os direitos dos aposentados precisam ser revistos. Este é o governo do golpe” concluiu.
Créditos: Redação com assessoria