O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, solicitou que a presidente da Corte, Cármen Lúcia, redistribua o processo que investiga o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), que é acusado de receber propina da empresa JBS, durante a campanha eleitoral de 2014, quando disputou o governo do Estado.
Fachin é o relator da Lava Jato no STF e não viu relação entre o tucano e o esquema criminoso. Cássio deverá ser investigado apenas pelo crime de Caixa 2 por, se Cármem acatar a solicitação, outro dos dez ministros do STF.
Caso a presidente acate o pedido, ela terá que fazer a redistribuição do processo entre os dez membros da Corte.Com isso, Cássio deixa de ser alvo da Operação Lava Jato e passa ser investigado em inquérito sob suspeita de receber caixa 2. Não há um tempo para que a presidente decida entre acatar o pedido ou não, nem encaminhe a ação para outro ministro.
Fonte: ASSESSORIA