Vamos juntos. Há um acordo tácito entre ministros do Supremo pelo qual, se Celso de Mello levantar o assunto no plenário, ele terá amplo apoio para tocar o debate. O ministro é contra a prisão após condenação em segunda instância.
Emenda Lula. Se o Supremo retomar o debate, a discussão pode vir acompanhada de questão sobre quando o réu se torna inelegível. A defesa de Lula pede que seja após trânsito em julgado.
Papo reto. O ministro Moreira Franco concluiu em conversa com o presidente Temer ontem: ou o governo reage ao ministro Luís Roberto Barroso ou será atropelado na eleição. O ministro do Supremo é relator de inquérito que investiga o presidente.
Disponível. A decisão do tucano João Doria de disputar o governo reanimou os defensores de sua candidatura ao Planalto caso Alckmin não cresça nas pesquisas. O que explicaria o governador não apoiar Doria.
Cabo de guerra. Uma reunião tensa no Conselho Nacional do Ministério Público, ontem, deixou isolada a presidente do colegiado, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Lavada. Doze dos 14 membros consideraram que Dodge pode ser investigada administrativamente pelo CNMP.
Noivado. Presidenciável do PDT, Ciro Gomes passou a ser a primeira opção do PSB ao Planalto depois que o congresso do partido indicou que não terá candidatura própria e vai dar prioridade à eleição de governadores, deputados e senadores.
Compromisso. Para facilitar a aliança com Ciro, o PSB propõe que o PDT feche acordo com candidatos socialistas em dez Estados, inclusive São Paulo. “Hoje a alma do PSB está mais próxima do Ciro do que do PT”, diz o deputado Odorico Monteiro (PSB-CE).
CLICK. No seu esforço para se tornar conhecido do eleitorado, o ministro da Fazenda e presidenciável, Henrique Meirelles, apresentou seu cachorro nas redes sociais.
Valioso. O terreno de 700 mil metros quadrados é avaliado em R$ 4 bilhões. Dos seis concorrentes, só quatro continuam no páreo. A área onde está a Ceagesp é disputada pele prefeitura de São Paulo, que pretende instalar ali um centro tecnológico, e o ministério da Agricultura que pretende ficar com parte do lote para vender e financiar a pesquisa da Embrapa.
Dúvidas. Relator da reforma Tributária, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) vai entrar com mandado de segurança no Supremo questionando o impedimento de votação de emendas constitucionais quando há intervenção federal em um estado.
Limites. Hauly argumenta que a intervenção da União no Rio foi apenas na área de segurança e não uma substituição do governo. Sem a possibilidade de votar emendas, o Congresso não poderá votar a reforma tributária.
PRONTO, FALEI!
“Tenho 50 anos de política e nunca vi uma situação tão esdrúxula e perigosa como agora, com a pulverização e o atraso na definição do quadro eleitoral”, DO DEPUTADO NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP).
Fonte: Estadão
Créditos: Estadão