Historicamente, as eleições municipais em Pedras de Fogo são bastante acirradas, mas, faltando um ano para as eleições de 2020, o cenário local segue indefinido. Especula-se que a cidade deve contar com pelo menos três grupos em busca da sucessão municipal. O município é governado atualmente pelo prefeito Derivaldo Romão dos Santos, do PSB, mais conhecido como Dedé Romão, que já exerce o segundo mandato consecutivo.
Na imprensa local, Lucas Romão, sobrinho do prefeito formado em Ciências Contábeis, é apontado como “o nome” da gestão para 2020. Ele foi recentemente empossado como secretário de Infraestrutura.
O prefeito socialista é rival político de Manuel Júnior (SD), atual vice-prefeito de João Pessoa, ex-prefeito da cidade por três ocasiões e que conta com forte influência política local. Essa divisão política é o que vai nortear os apoios das lideranças locais na eleição desse ano. A imprensa local já apontou Júnior como provável candidato ano que vem, mas ele informou à reportagem do Polêmica Paraíba que está preparando o partido para a disputa. Um nome do grupo será ungido para a batalha.
O ex-prefeito Aurilécio e a irmã de Manoel Júnior, Dra Kilza, que foi candidata a vice-prefeita em 2016, são opções do grupo para a disputa. Eles obtiveram 44,57% dos votos na última campanha municipal.
O deputado Branco Mendes (Podemos), que mantém base eleitoral na cidade, será uma das figuras em destaque no pleito de 2020. Ele já foi aliado do atual prefeito, mas não recebeu apoio do gestor na disputa de outubro. Esse ano o deputado Branco Mendes já iniciou conversas com o grupo de Manoel Júnior e pode selar a parceria para 2020, mas considerou que ainda há “muitas indefinições”.
Uma terceira via pode ganhar força para 2020, a partir de uma possível candidatura do atual vice-prefeito Leonardo Ferreira Barros (DEM), que está rompido com o atual gestor. Leonardo já foi aliado de Manoel Júnior, mas não compõe o mesmo grupo oposicionista.
https://www.polemicaparaiba.com.br/politica/sucessao-municipal-em-sao-bento-acirramento-de-2016-deve-se-repetir-em-2020-entre-jarques-e-gemilton/
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba