Acaba de ser distribuída a ação apresentada pelo PT que pede a unificação dos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer. Ela caiu nas mãos do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que já se posicionou de forma favorável à abertura de processo contra Temer.
O motivo: o vice, assim como a presidente, também assinou decretos semelhantes aos das chamadas “pedaladas fiscais” e, segundo ele, não poderia haver dois pesos e duas medidas. Não se sabe, ainda, se Mello tomará qualquer decisão neste domingo.
Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado, 16, um mandado de segurança requerendo que o pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer seja juntado ao processo movido contra a presidente Dilma Rousseff; “O Governo da Nação pode sair das mãos de quem foi democraticamente eleito pelo povo, indo para as mãos de uma pessoa que está sendo acusada de ter cometido exatamente os mesmos crimes”, sustenta; Lopes solicitou também a suspensão da votação do domingo sobre o impeachment da petista e o retorno do processo à fase da Comissão Especial
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado, 16, um mandado de segurança requerendo que o pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer seja juntado ao processo movido contra a presidente Dilma Rousseff.
“O Governo da Nação pode sair das mãos de quem foi democraticamente eleito pelo povo, indo para as mãos de uma pessoa que está sendo acusada de ter cometido exatamente os mesmos crimes”, sustenta o parlamentar.
Lopes solicitou também a suspensão da votação do domingo sobre o impeachment da petista e o retorno do processo à fase da Comissão Especial. O argumento do pedido apresentado contra o peemedebista é de que o vice-presidente cometeu crime de responsabilidade e atentado contra a lei orçamentária ao assinar no ano passado, como presidente em exercício, quatro decretos que autorizavam a abertura de crédito suplementar sem aval do Congresso e em desacordo com a meta fiscal vigente.
“Enquanto o impeachment de Michel Temer se arrasta a passos de tartaruga, o de Dilma Rousseff caminha a galopes de leopardo, e tem data para terminar, com sessões inclusive aos sábados e domingos!”, argumenta o petista ao STF.
Fonte: Brasil 247