Os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgarão no plenário virtual o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva para ele deixar a prisão. Até as 23h59 desta quinta-feira (10) eles decidirão a questão. O resultado poderá ser divulgado antes do prazo se os ministros anteciparem votos.
Os ministros que compõe a turma são o presidente Edson Fachin, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. O ex-presidente está preso desde o dia 7 de abril, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).
O julgamento em plenário virtual é usado para decisões sem grande repercussão e com entendimento pacificado. No entanto, a medida do ministro Edson Fachin, relator do caso, de enviar o recurso de Lula para julgamento não presencial foi entendida dentro do tribunal como uma forma de ganhar tempo. A maioria dos integrantes da Turma é contra o entendimento que autoriza a prisão após a segunda instância da Justiça.
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Em março, a Turma também analisou outro recurso de Lula por meio eletrônico. O colegiado liberou acesso da defesa à uma parte da delação premiada dos publicitários João Santana e Mônica Moura. No julgamento virtual, os ministros apresentam os votos pelo sistema eletrônico sem se reunirem presencialmente. Funciona 24 horas por dia e os ministros podem acessar de qualquer lugar.
Reação – Como da última vez que o ex-presidente Lula foi a julgamento no STF, manifestantes contrário à liberdade do petista estão fazendo circular pelo WhatsApp outra ameaça velada de “um representante das Forças Armadas”, de possível “reação de quem luta pela permanência desta prisão”.
Ao contrário do que a grande mídia vem repercutindo em torno desta prisão, considerada sem provas e com fins de barrar candidatura do petista, desta vez, até impressos de circulação nacional como a revista Isto É afirmam que o ex-presidente será solto neste dia 10 de maio.
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