Tão logo o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL) anunciou que levará ao plenário da Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso, o partido Solidariedade anunciou, na noite desta sexta-feira (6), que “fechou questão” contra a PEC. A bancada do Solidariedade conta com 14 parlamentares.
Ontem, a pauta foi rejeitada em Comissão Especial da Câmara, após pressão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em pronunciamento, Arthur Lira criticou o tensionamento entre os Poderes e afirmou que deputados darão a palavra final sobre disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), defensor da proposta, e o Poder Judiciário. Para ser aprovada e seguir tramitação, a proposta precisa do apoio de 308 dos 513 deputados.
Leia a nota da íntegra do Solidariedade:
Consultada por meio eletrônico, a executiva nacional do Solidariedade fechou questão contra o voto impresso, confirmando o que já havia decidido a bancada do partido para respaldar o titular da comissão especial, deputado federal Bosco Saraiva. Agora que a PEC vai para o Plenário, o partido mantém a sua postura contrária ao projeto.
Reforçamos o nosso posicionamento após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciar que levará a PEC do voto impresso para votação no plenário da Casa, mesmo depois de o projeto ter sido rejeitado na comissão especial por 23 a 11.
“Não vamos aceitar esse retrocesso. Vamos lutar até o fim para manter o sistema eletrônico atual e defender a democracia”, afirmou Paulinho da Força.
Atenciosamente,
Paulo Pereira da Silva
Presidente nacional do Solidariedade e deputado federal
Lucas Vergílio
Deputado federal e líder da bancada do Solidariedade na Câmara
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba