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Silvinei Vasques passa mal em depoimento à PF e precisa de atendimento médico

Foto: Pedro França/Agência Senado

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, prestou depoimento nesta quinta-feira (10) à Polícia Federal afirmando que as blitz realizadas durante o segundo turno das eleições de 2022 tinham como objetivo evitar a compra de votos e negou a intenção de impedir eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de votar.

Vasques foi detido na quarta (9) em uma operação da PF sob suspeita de utilizar a estrutura da PRF para dificultar a chegada de eleitores de Lula aos locais de votação, com as blitz focadas nas regiões Norte e Nordeste, onde o petista tinha maior apoio eleitoral, conforme indicado por pesquisas.

Antes das eleições, Vasques havia manifestado seu voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). O ex-diretor da PRF está enfrentando acusações de improbidade administrativa relacionadas ao episódio.

Durante seu depoimento à Polícia Federal, Silvinei Vasques teve um mal-estar devido a uma queda de pressão, mas após receber atendimento médico, retomou a prestação de informações aos responsáveis pela investigação.

Vale ressaltar que Vasques já havia afirmado previamente, durante depoimento à CPI dos Atos Golpistas no Congresso, que as blitz não tinham motivação eleitoral.

Lula afirmou nesta quinta, durante cerimônia no Rio de Janeiro, que houve uma tentativa de corrupção na Polícia Rodoviária Federal n as últimas eleições do ano passado. O petista também criticou Bolsonaro.

A cerimônia contou com a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e do governador Cláudio Castro (PL-RJ), que estavam ao lado de Lula no evento.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: IG