Em depoimento à Polícia Federal (PF), uma servidora da prefeitura municipal de Duque de Caxias-RJ disse que foi coagida a fornecer a senha para inserção de dados (adulterados) de carteiras de vacinação contra a Covid-19.
A Polícia Federal disse que servidores da prefeitura de Duque de Caxias inseriram no Sistema Único de Saúde (SUS) dados falsos acerca da vacinação de Bolsonaro, de sua filha Laura, de dois assessores e do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).
Após a PF cumprir mandado de busca e apreensão em sua residência, o ex-presidente reafirmou nessa quarta-feira (3) que ele e a filha não se vacinaram contra a Covid e negou ter havido adulteração de sua parte nos cartões de vacina.
No entanto, no sistema da Rede Nacional de Dados em Saúde, constam duas doses da vacina Pfizer para cada um. Bolsonaro teria tomado a 1ª dose no dia 13 de agosto e a 2ª no dia 14 de outubro de 2022, ambas no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias.
Já a filha Laura teria tomado a 1ª dose no dia 24 de julho e a 2ª no dia 13 de agosto de 2022, também no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias.
Os dados, segundo os investigadores, foram inseridos no ConecteSUS apenas em 21 de dezembro, pelo ex-secretário de Saúde na época e atual secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba