Dois senadores retiraram, nesse sábado (9), suas assinaturas do pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação (MEC). Foram eles Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e, posteriormente, Styvenson Valentim (Podemos-RN).
Com as desistências, a CPI agora não tem mais o mínimo de assinaturas (27) para que seja levado adiante o processo de instauração da Comissão. Na sexta-feira (8), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) havia comunicado que a última assinatura que faltava para alcançar as 27 tinha sido feita, nas mãos do paraibano Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
Para justificar sua retirada, Oriovisto afirmou que “uma CPI tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral”, apesar de acreditar que existem “fatos graves no MEC que precisam ser investigados”. Styvenson disse que trazer uma CPI em ano eleitoral significaria palanque político para a oposição.
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Com as desistências, Ranfolfe afirmou que seguirá atrás de mais assinaturas para passar a limpo o “bolsolão do MEC”. A CPI agora necessita de duas novas assinaturas para seguir adiante.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
