O senador Veneziano Vital (MDB) publicou ontem uma fotografia ao lado da ex-prefeita de Guarabira, Léa Toscano, ex-integrante do PSDB e agora filiada ao União Brasil. A moldura mira a eleição de 2024, quando Léa deverá disputar as eleições deste ano no município e o MDB pode compor a chapa majoritária. Mas ela traduz também um outro cenário, marcado pela mudança de rota, em 360 graus, percorrida pelo senador Veneziano na política paraibana.
O movimento teve início ainda em 2022, quando o emedebista rompeu com o governador João Azevêdo (PSB) e lançou-se candidato ao Governo do Estado.
Depois, no segundo turno do pleito, ele decidiu por apoiar a candidatura do ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), pertencente ao grupo (Cunha Lima) que, historicamente, sempre foi seu adversário em Campina Grande. A aliança tem sido mantida em Campina e o gabinete do senador é hoje a principal porta de acesso do prefeito Bruno em Brasília.
Agora um novo passo. Veneziano passa a apoiar o grupo de Léa, adversário (pelo menos por enquanto) do agrupamento liderado pelos Paulinos e que tem ainda o ex-governador Roberto Paulino filiado ao MDB. O grupo Paulino é, ou era, um aliado histórico de Veneziano.
A alteração de rota do emedebista possui um foco principal: ser o candidato da oposição ao Senado em 2026. Veneziano vai para a missão – dificílima para qualquer um – de tentar a reeleição. Um desafio que o fez, a partir do rompimento com João, afastar-se de antigos companheiros e focar em novos aliados.
Fonte: Jornal da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba