Alternativas para o semiárido, jornalismo além dos veículos tradicionais e empreender no Mundo 4.0 foram os temas abordados, nesta terça-feira (5), durante o segundo dia da Semana Estadual do Empreendedorismo, realizada em João Pessoa pela Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico em parceria com a Uninassau.
Durante a Mesa redonda Desafios do Desenvolvimento do Semiárido Paraibano, os palestrantes destacaram a importância de unir poder público, academia e sociedade para promover a convivência com situações adversas caudadas pelas escassez de água.
O idealizador da Semana Estadual do Empreendedorismo, o deputado Eduardo Carneiro, falou das experiências exitosas que a Paraíba tem no Seminário e que poderiam ser replicadas. “Não temos um projeto de desenvolvimento. Quando uma experiência é boa e sai do papel, ela dá certo. Precisamos unir forças e gerar um ambiente de negócios e é o que estamos fazendo aqui nessa Semana”, afirmou.
O advogado e administrador Tácio Pessoa foi o mediador da mesa e argumentou que o semiárido precisa quebrar esses grilhões e encontrar mecanismos de desenvolvimento. “Desenvolvimento deve ser pensado a partir das regiões”, defendeu.
O pecuarista Joaquim Dantas Villar da Fazenda Carnaúba afirmou que é possível viabilizar o semiárido com pecuária, como se faz em todo o mundo.
“Não podemos encarar a seca e a semiaridez como azar”, disse, destacando que o é necessário técnica, política e ajuda financeira para que o Semiárido dê certo.
Andrea Ferreira da Fazenda Monteiro Destacou que seria importante a queda de preconceito com o semiárido e a persistência de quem produz e convive com ele. Ressaltou a força dos produtores rurais e a importância de unir forças e formar cooperativas e da assistência técnica. A advogada Gisely Sousa falou da importância de discutir desenvolvimento regional e afirmou que fundamental que o estado seja eficiente, independentemente de ser grande ou pequeno.
A professora Mônica Tejo disse que é preciso unir forças para resolver problemas, mas falta fazer uma conexão entre políticos, universidade e população. Disse que já existe tecnologias no Brasil, mas elas não são aplicadas, muitas vezes, por falta de diálogo. “Esses instrumentos podem transformar vidas e falou de experiências dentro do semiárido que poderiam ser vistos com outros olhos pelo poder público para serem replicadas. Nos faltam conexões”, afirmou.
A deputada estadual Pollyanna Dutra falou que o modelo assistencialista que não deu e não dará certo deve ser jogado fora, como são os carros pipas, frentes de emergência e tantas outras experiência do passado. “A política não pode mais dar respostas equivocadas para o povo. É possível sim através da política trazer soluções para essas problemas do semiárido”, falou.
Jornalismo – A segunda mesa ‘Para além da mídia tradicional: jornalismo e empreendedorismo’ reuniu jornalistas que deixaram veículos de comunicação tradicionais e decidiram empreender. Participaram do debate os ex-apresentadores da TV Cabo Branco Patrícia Rocha e Bruno Sakauê, que decidiram lançar canais no YouTube; a apresentadora da TV Tambaú Fernanda Albuquerque, que além de influenciadora digital, abriu um sala de beleza; o comunicador Heron Cid, que deixou a rádio e a TV Arapuan para se dedicar ao seu portal de notícias, um blog pessoal e uma TV na web, a jornalista Beth Torres, que largou veículos tradicionais e decidiu empreender, abrindo uma agência de comunicação. A mesa foi mediada por Emilson Garcia, que é coordenador do curso de Jornalismo Uninassau.
Tecnologia – O evento foi encerrado com um debate sobre Empreender no Mundo 4.0 que reuniu nomes como Luiz Maurício (M2Inova), Ramon Enoch (REI), Leo Ebling (Fabwork), Laryssa Alves de Almeida (Advocacia 4.0) e Yasmin Burity (Instituto Brasil Fiscal). A Mesa Redonda teve como mediadora a administradora e mentora de negócios inovadores, Emanuela Lyra.
Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa