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Segundo ACM Neto, DEM se encaminha para apoiar governo Bolsonaro

ACM afirma que deve marcar uma reunião da Executiva Nacional para o início de 2019 para discutir se o partido apoiará oficialmente o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Segundo o demista, a data ainda não está fechada, mas “provavelmente” será no começo do próximo ano.

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, sinalizou nesta 3ª feira (12.dez.2018) uma tendência de o partido integrar oficialmente a base de apoio, como é chamado o conjunto de siglas que dão sustentação ao governo. “As coisas estão caminhando para isso [entrar na base]”, disse o prefeito de Salvador.

ACM afirma que deve marcar uma reunião da Executiva Nacional para o início de 2019 para discutir se o partido apoiará oficialmente o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Segundo o demista, a data ainda não está fechada, mas “provavelmente” será no começo do próximo ano. O prefeito de Salvador disse que há convergência de ideias com Bolsonaro, principalmente “no campo econômico”.

“Já existem posições que o governo vem sinalizando que são defesas históricas do Democratas. E o fato de o presidente Bolsonaro ter familiaridade com o partido de certa forma consolida esse ambiente positivo”, disse. Bolsonaro foi filiado ao PFL –antigo nome do DEM– em 2005. ACM e congressistas do DEM reuniram-se na manhã desta 4ª com Bolsonaro e outros integrantes do futuro governo.

A legenda investiu na reunião. Estavam no encontro a maioria dos deputados, o governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado, e senadores como Agripino Maia, Davi Alcolumbre e Wilder Morais. Eis a lista de participantes. O DEM é o partido com o maior número de ministros na Esplanada de Bolsonaro. São 3 deputados: Tereza Cristina (Agricultura), Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil).

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é filiado ao DEM, mas não apareceu. Segundo ACM, Maia não foi à reunião por ter uma posição institucional como presidente da Casa. “Rodrigo já havia se reunido com Bolsonaro. Como chefe de poder, tem uma posição institucional. Conversamos e compreendemos que era melhor, até para que o partido tivesse maior liberdade para expor as suas posições”, falou o presidente da sigla.

Fonte: Poder 360
Créditos: Poder 360