O Chefe de Gabinete da Secretaria de Comunicação do Estado da Paraíba, Marcos Alfredo, emitiu uma nota reverberando a fala de um assessor da prefeitura.
O áudio de Adriano Magno Alves Florenço vazou nas redes sociais e causou comoção. Adriano, que está lotado na Secretária Municipal de Agricultura de Campina Grande, como Cargo de Excepcional Interesse Público, mandou um recado para os cadastrados que estão aptos a receber as casas e que estariam cobrando de Romero Rodrigues a entrega das casas. “Quer casa de graça vai ter que esperar. Aqui no Santa Barbara (Bairro de Campina) tem 222 apartamentos para vender de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Quem quiser casa de graça espera. Se eu fosse o prefeito eu não entregava agora. Era para entregar só na campanha e quem tiver achando ruim que bote o dedo no c… e rasgue”, disse.
LEIA A NOTA:
Típico desses tempos de redes sociais férteis em babaquices, ilações e fake news, vem sendo disseminada nos whats apps da vida aqui pelas bandas de Campina Grande uma nova postagem, que é uma verdadeira “pérola”. Como sempre, só ganha contornos de “fato” por haver almas dispostas a consumir esse tipo de conteúdo absurdo, não apenas dando guarida à informação contaminada, mas até mesmo propagar, sem critério.
Estou me referindo à divulgação de um áudio, atribuído a Adriano Magno, um prestador de serviços da Prefeitura, com lotação na Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), no qual ele faz observações inapropriadas sobre a entrega do Aluízio Campos: critica a impaciência dos futuros mutuários em relação ao recebimentos das chaves e opina que o prefeito Romero Rodrigues deveria mesmo era entregar a obra no próximo ano.
As supostas declarações de Adriano, por si só, mereceriam censura, crítica e reprovação dos internautas, mas naturalmente entram em ação as almas sebosas que vislumbram no arquivo de áudio uma chance de fazer contorcionismo político a partir de qualquer deslize alheio e de responsabilidade pessoal e intransferível: espalham a informação de que o prestador de serviços, na verdade, seria um “assessor” de Romero, mesmo não exercendo naturalmente cargo de confiança.
Tudo bem. Partindo desse pressuposto, deduz-se que todo prestador de serviços do Município agora é, automaticamente, “assessor do prefeito”. Seja ele gari, vigilante, enfermeiro, professor ou qualquer outro profissional contratado para qualquer área da gestão. E qualquer um desses que fizer uso de sua liberdade de expressão, por conta e risco, exposto às sanções da opinião pública ou ao braço da lei, transforma-se por encanto em um qualificado “porta-voz” da administração.
É o que disse, acima: esse tipo de baboseira misturada com ilação política só ganha vida e atenção porque, infelizmente, boa parte da massa internauta consumidora não exerce o direito básico de questionar, duvidar ou mesmo dissecar o que é apresentado como conteúdo aparentemente bombástico, escandaloso. Resultado: torna-se vítima fácil e incauta de espertalhões e bandidos digitais.
O que considero escandaloso mesmo é a disposição de sites e blogs, alinhados à oposição, de fazer uso desse tipo de material contaminado pela falácia. Optam por manter a postura de usar lixo como informação, relegando o jornalismo, ironicamente, à lata de lixo.
Felizmente, isso tem limite. No bom senso, na capacidade crítica de análise daqueles que integram o outro grupo mais antenado e vigilante das redes sociais e do universo web. E, naturalmente, se esvai na própria fragilidade das coisas que são falsas, mascaradas, montadas. Que prevaleça a verdade e seja desovado na lixeira da indiferença a produção subterrânea da guerrilha digital inescrupulosa.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba