A retirada da candidatura do deputado Leonardo Quintão, de Minas Gerais, da corrida pela liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, terá consequências para as intenções do deputado Hugo Motta que surgiu como uma terceira via da (até então) ‘disputa dos Leonardos’. A princípio é ruim, pois Quintão não anunciou apoio a ninguém – nem a Hugo- quando de sua desistência;diante do silêncio do xará, o outro ‘Léo’,o Picciani, correu nas redes sociais para alardear que a saída do mineiro se deu, na verdade, em “apoio” à sua candidatura e “à unificação do partido”.
A grande imprensa até mordeu a isca e já comenta que o desdobramento ocorreu sob a intervenção do presidente da sigla, Michel Temer, num suposto acordo com o Planalto, selando um novo entendimento com a presidente Dilma para evitar problemas em sua recondução à frente do PMDB, em março, na convenção nacional do partido. Os mais otimistas, porém, dirão “resta esperar que o silêncio de Quintãopossa ser quebrado em favor de Hugo” ou que, nos bastidores, o mineiro possa agir em prol do paraibanojá que a eleição é secreta.
Ou, ainda, que tudo não passe de uma estratégia entre Eduardo Cunha e Michel Temer (mais alinhados entre si em relação ao Planalto)para distrair o Governo e tiraro PMDB do foco palaciano – o que é difícil – pois com o processo de impeachment aberto na Câmara, a presidente Dilma precisa garantir o apoio oficial da maior bancada da Casa,justamente por meio da liderança do partido… mais ‘partido’ do país! Então, tudo pode acontecer e ‘ninguém deve subestimar ninguém’.
Fato é que, independente das circunstâncias e das consequências, o jovem deputado Hugo Motta está sendo mais uma vezlembrado por seus pares, em mais uma missão de grande relevo,novamente no cenário político nacional, confirmando sua atuação de grande prestígio e influência dentro do Congresso, mesmo comtão pouca idade. Que venha, então, a liderança! Pra Paraíba liderar!
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