A sumida estratégica de cena de Dilma Rousseff – que teve breve interrupção na terça-feira passada, na reunião ministerial, depois de quase um mês sem falar aos brasileiros – tem data para acabar. Em março, Dilma planeja voltar a rodar o país, dar entrevistas e fazer pronunciamentos.
Será uma ofensiva marqueteira que visa a tirar o governo das cordas em termos de imagem. Rodar o país, claro, não significa ir para as ruas como se estivesse em campanha eleitoral, afinal a estagnação econômica, a crise hídrica e o petrolão não ajudam.
A ideia é aparecer em eventos fechados, com todo o aparato necessário para que a exposição não seja um tiro na água.
Por Lauro Jardim