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Ruy apresenta projeto de lei para garantir direito a acompanhante aos pacientes submetidos à mastectomia

Dando continuidade as ações voltadas para a defesa das mulheres, o deputado federal Ruy Carneiro apresentou um projeto de lei que visa garantir o direito a acompanhante aos pacientes submetidos a mastectomia. O PL 935/2023 prevê que esse suporte seja preservado na rede pública ou privada de saúde, durante todo o período de internação no pós-operatório.

Foto: assessoria

Dando continuidade as ações voltadas para a defesa das mulheres, o deputado federal Ruy Carneiro apresentou um projeto de lei que visa garantir o direito a acompanhante aos pacientes submetidos a mastectomia. O PL 935/2023 prevê que esse suporte seja preservado na rede pública ou privada de saúde, durante todo o período de internação no pós-operatório.

Ruy afirma que a medida tem objetivo de oferecer um conforto a mais para quem está enfrentando essa luta, principalmente o público feminino. Os casos recentemente de abuso sexual no ambiente hospitalar e os registros de violência médica também reforçam a importância da iniciativa.

“A garantia desse direito é ainda mais importante já que a maioria absoluta dos pacientes submetidos à mastectomia é de mulheres. Por se tratar de um momento de abalo físico e psicológico, a necessidade de acompanhamento é ainda mais essencial para dar mais segurança a quem enfrenta essa luta. O projeto não prevê apenas a garantia do direito, mas também assegura condições dignas ao acompanhante durante todo período de internação e pós-operatório”, ressaltou.

O câncer de mama é um problema relevante para a saúde pública, podendo acometer mulheres e, em raros casos, homens. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, vinculado ao Ministério da Saúde da União, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres, e ocupa o posto de maior mortalidade entre os tipos de câncer no Brasil.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, atualmente 70% das pacientes diagnosticadas com a doença precisam recorrer à retirada da mama para salvar suas vidas.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba