Romero corta a carne ou a gordura?
Eis alguns dados para municiar – sem paixonites políticas – a resposta para o “enigma” proposto acima.
Os números são do Sagres. E sinalizam: gorda, a Prefeitura de Campina Grande está!
Vamos aos dados:
A gestão Romero Rodrigues mantinha, em setembro, 8.902 servidores – 2.378 a mais do que estava registrado em seus quadros em janeiro deste ano. Do começo do ano pra cá, aliás, a folha só cresceu. O custo com pessoal – claro – também. Os cofres municipais tiveram que parir, em nove meses, R$ 144.492.386,30 milhões para bancar salários. Em setembro, desembolsou mais R$ 18,9 milhões.
A adiposidade, portante, é real. E ajuda a explicar os “cortes na própria carne” anunciados pelo prefeito, que reduziu seu salário e as gratificações dos servidores.
Talvez até mais do que a queda dos repasses constitucionais, cujo declínio não barrou a progressão da folha de pessoal da PMCG. Veja os números (data, valor pago, número de servidores):
Janeiro
13.866.386,42
6524
Fevereiro
16.428.204,19
7951
Março
19.933.901,76
8526
Abril
18.219.461,90
8705
Maio
18.856.492,65
8801
Junho
18.467.395,86
8835
Julho
19.484.440,03
8858
Agosto
19.236.103,49
8821
Setembro
18.908.835,55
8902
TOTAL
163.401.221,85
Fonte: Sagres
Fonte: http://adrianabezerra.com.br/romero-corta-carne-ou-gordura/
Créditos: adriana bezerra