Ricardo não fechará com Luciano Cartaxo e Veneziano em 2016 sem antes resolver também o firo do jogo de 2018 - Por Walter Santos

Trocando em miúdos, como revelou Alta Fonte, Ricardo não fechará com Luciano Cartaxo e Veneziano na direção de 2016 sem antes resolver também o firo do jogo de 2018, repito, preservando a hegemonia do PSB.

Walter Santos explica como RC age na direção de 2016 e 2018

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Analista e blogueiro conversou com teóricos do PSB da Paraiba

 O analista econômico e politico do portal WSCOM, Walter Santos, aborda de forma ousada, pela primeira vez,  as bases teóricas usadas pelo governador Ricardo Coutinho e o PSB como forma de manter a hegemonia politica nos proximos tempos na Paraiba depois da reeleição do lider socialista.

Por isso, adverte, RC não vai antecipar apoios para 2016 e 2018 sem garantir o processo hegemonico do PSB.
PODER POLITICO NA PARAIBA: RC, O PSB E GRAMSCI

Eis a integra da analise:

Embora a maioria dos analistas foque a relação de Poder na Paraiba pelo filtro comum de identificarvencedores e derrotados da cena partidária recente, dentro do prisma “quero, mando e posso”, como teorizam os sociólogos do Bairro da Torre, há que se inserir no novo contexto atual com a ascensão continuada do governador Ricardo Coutinho a essencia dos primados de Antonio Gramsci no quesito da Hegemonia, cujos conceitos – atentem- está sendo posto em prática pelo governo do PSB.

A sintese é a seguinte: enquanto a grande maioria se embate sobre lideres atuais e do passado, o PSB executa desde quando da ascensão de Ricardo os principios de Gramsci devendo perdurar por todo o tempo possivel na aplicação do fator Hegemônico levando o partido e seu maior lider, Ricardo Coutinho, a processar a logica do Poder por sua ideologia de dominio não se submetendo a ninguém, mesmo aos aliados recentes.
Teses atuais sobre Gramsci, as quais a Coluna/Blog aplica ao caso do PSB da Paraiba, indicam claramente que a busca da Hegemonia perpassa pela advertência de que a homogeneidade da consciência própria e a desagregação do inimigo se realiza precisamente no terreno da batalha cultural.
É exatamente neste aspecto que perdura as analises e reflexões de RC para tomada de decisões, à base de Gramsci, que, segundo ele, “hegemonia é idêntica à cultura, mas é algo mais que a cultura porque, além de tudo, inclui necessariamente uma distribuição específica de poder, de hierarquia e de influência. Como direção política e cultural sobre os segmentos sociais “aliados” influenciados por ela, a hegemonia também pressupõe violência e coerção sobre os inimigos.
Não é apenas consenso (como habitualmente se pensa numa análise trivial social-democrata do pensamento de Gramsci). Por último, a hegemonia nunca é aceite de forma passiva, está sujeita à luta, à confrontação, a toda uma série de “safanões”. Por isso quem a exerce, tem de a renovar continuamente, reelaborar, defender e modificar, procurando neutralizar o adversário, incorporando as suas reivindicações, embora desembaraçadas de toda a sua perigosidade.
Trocando em miúdos, como revelou Alta Fonte, Ricardo não fechará com Luciano Cartaxo e Veneziano na direção de 2016 sem antes resolver também o firo do jogo de 2018, repito, preservando a hegemonia do PSB.
Quem viver, verá.