Aceno do senador José Maranhão (direcionando recado) numa entrevista radiofônica, sobre sua intenção de construir uma “agenda” com o governador Ricardo Coutinho, sinaliza claramente que aumentam de modo considerável as dificuldades do pré-candidato tucano Romero Rodrigues em levar a cabo e com êxito seu projeto de chegar ao Palácio da Redenção.
Indiscutivelmente Ricardo Coutinho continua crescendo em popularidade e aprovação do seu governo. Enfrentando – como todos os demais Estados da Federação – uma das maiores crises econômicas da história do país, o “socialista” dá sequência a inauguração de obras importantes, nas áreas de influência de Romero Rodrigues. Adutoras na circunvizinhança de Campina Grande. Acrescendo ainda o momento desfavorável que ora vive o tucano, pesquisa realizada na cidade de Patos-Pb apontou 80% de aprovação da gestão de Ricardo Coutinho. Dados divulgados no mesmo dia em que a Câmara Municipal da Capital do Sol – cidade governada por um aliado do prefeito de Campina Grande – rejeitou propositura de aprovação de um título de cidadania a Romero Rodrigues.
A união PMDB/PSB/PR/PDT/DEM forma um “rolo compressor” capaz de esmagar o PSDB e PSD que demonstram unidos, porém nos bastidores continuam separados, em função da “cabeça de chapa”. Luciano Cartaxo tem o mesmo sonho e desejo de Romero Rodrigues.
De qualquer sorte, os “socialistas” não devem comemorar o “aceno” do senador José Maranhão como uma adesão. Observe-se que na mesma ocasião em que admitiu conversar com Ricardo Coutinho – descartando Luciano Cartaxo – enfatizou mais uma vez que seu nome está à disposição para o Governo do Estado no pleito de 2018. A lógica indica que para o senador José Maranhão, o nome de João Azevedo ainda é um “balão de ensaio” do PSB.
Governador Ricardo Coutinho – caso decida ser candidato ao Senado Federal – ficará sob a “guarda” de José Maranhão e seu indiscutível prestígio que desfruta junto ao TJ-PB e TRE-PB, fato comprovado ao longo do tempo. Como nem tudo é um mar de rosas, Ricardo Coutinho atravessará um período crítico, no qual ficará sem mandato e foro privilegiado a partir de 03.04.2018. Exposto por inúmeras ações na Justiça – ambiente que não desfruta muita simpatia – deve temer se tornar “presa” fácil e atacada pelos predadores da Primeira Instância. Esta talvez seja a única razão que leve o “socialista” a desistir do projeto João Azevedo.
Senador Raimundo Lira já admite ser o suplente de Ricardo Coutinho, e a vice poderia ficar com o DEM (Efraim Morais).
Veneziano Vital do Rego brigaria ao lado de Gervásio Filho e Wilson Santiago pela segunda opção para o Senado ao lado de Ricardo Coutinho.
A grande vencedora seria D. Nilda Gondim que se tornaria Senadora da República por quatro anos.
Fonte: apalavraonline