Ricardo Coutinho sobre candidatura de João Azevedo: 'Não temos plano B, estou muito confiante'

Em entrevista ao Sistema Arapuan nesta terça-feira (19), o governador Ricardo Coutinho fez um balanço do ano, falou sobre segurança pública e comentou questões políticas.

Sobre a segurança pública na Paraíba, Ricardo afirmou que “é preciso estudar o que está ao nosso redor. Enquanto a policia militar não pode ter uma R-15, o crime organizado está com armas de grandes portes, dinamites.”

Ainda acrescentou que “em outros estados, um crime com 10 vítimas, eles contabilizam apenas um, pois foi só um evento. Ninguém quer esconder nada. Eu não tenho interesse em esconder nada.”

Ricardo Coutinho destaca que quando assumiu João Pessoa, ela era considerada a cidade com maior número de homicídios no Nordeste. “Tinha uma taxa de cerca de 80%. Vamos fechar o ano com a redução de 18% de morte de mulheres.”

“O governo federal não devia se responsabilizar em manter policiais nos estados. O governo federal tem a obrigação de manter uma mesma base tecnológica para auxiliar a inteligência. É importante que a União e os municípios façam seu trabalho.”

O governador também falou do Programa de Inclusão através da Música e das Artes (PRIMA), que é um programa que utiliza a música como ferramenta para a inclusão social e disponibilização de oportunidades para crianças e adolescentes do Estado da Paraíba, especialmente aquelas de regiões carentes.

Ricardo foi questionado sobre o anúncio de candidatura de Lígia Feliciano, ele afirmou que é “uma pessoa que respeita a vice-governadora” e que não há problema entre os dois.”