...Ricardo Coutinho começa bem seus atos na direção do futuro próximo porque aposta na eficiência e de alguma forma na meritocracia - Por Walter Santos

O Ricardo que emerge pós Diplomação

O Espaço Cultural serviu de palco para um instante de formalização pelo Tribunal Regional Eleitoral de ato que sacramenta a recente eleição, através da diplomação dos eleitos na sucessão recém concluída. Mesmo que, no paralelo, instâncias como o Ministério Público e a Oposição (leia-se o PSDB de Cássio) se mantenha a exigir AIJEs (Ações de Investigação) ainda do pleito, o governador Ricardo Coutinho deu o tom do que pensa e vai por em prática, por intermédio de ajustes administrativos, assim com seu olhar critico ao que chamou “judicialização” eleitoral.

Ele quis se referir em primeiro instante ao contexto nacional, mas vale para ele também porque são vários os processos da Oposição buscando seu afastamento, algo que também se deu (e dá) no plano nacional em relação a Dilma Rousseff.

Aliás, ambos (Dilma e Ricardo) tiveram suas contas de campanha aprovadas por unanimidade das Cortes, mesmo com ressalvas.

RC E A REFORMA NA ESTRUTURA

Sem dúvidas, chamou a atenção a decisão anunciada pelo governador, pós diplomação , de que ele anunciará na próxima segunda-feira diversos ajustes na máquina administrativa do Governo extinguindo, fundindo, etc, diversas secretarias de governo.

A ordem e meta é reduzir gastos e ampliar a eficiência da máquina administrativa na relação com a sociedade.

Do ponto-de-vista técnico, Ricardo Coutinho começa bem seus atos na direção do futuro próximo porque aposta na eficiência e de alguma forma na meritocracia porque, ao chamar os partidos, certamente recomendará que as indicações premiem o fator técnico.

Neste particular, ele sacramenta o estilo de gestor de resultados.

MPE VÊ ABUSO ELEITORAL

“Houve um levantamento de informações, colheita de depoimentos, colheita de elementos documentais e, a partir dessa avaliação, exclusivamente, dos fatos e suas consequências eleitorais, nós chegamos à possibilidade de ter ocorrido indícios de abuso de poder político e de poder econômico, cuja consequência natural, que está na legislação, são essas penalidades [cassação do mandato] citadas inicialmente”, foi o que declarou o procurador regional eleitoral Rodolfo Alves Silva, após o final da solenidade de diplomação dos candidatos eleitos, nesta quarta-feira (17), sobre a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) e duas representações protocoladas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), no inicio da tarde, no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).

RICARDO SE DEFENDE