Integrantes do Palácio do Planalto têm discutido uma espécie de retaliação a senadores que votaram a favor do reajuste dos servidores públicos, derrubando na Casa o veto do presidente Jair Bolsonaro. A Câmara, em votação nesta quinta-feira (20), manteve o veto, mas a votação do Senado continua repercutindo.
Nos bastidores, assessores presidenciais defendem que Izalci Lucas (PSDB-DF) deixe o cargo de vice-líder do governo no Senado, após ele ter votado a favor do reajuste. Na avaliação do governo, tirar Izalci seria um recado do Planalto de que ou vota alinhado ou não precisa ocupar o posto.
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes, trabalha para que a situação seja resolvida no diálogo. “Vou insistir no diálogo com a base no Senado e ver como fica, sem nenhum estresse. Vamos ajustar”, afirmou Gomes.
Após a derrota no Senado, ministros do governo reconhecem que é preciso trabalhar a base aliada no Senado, assim como fizeram na Câmara – incluindo uma abertura das portas e de cargos para parlamentares.
Fonte: G1
Créditos: G1