Presidente da Câmara usou sua conta em rede social para rebater acusações, que classificou de ‘indecentes’
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha – Ailton de Freitas / Agência O Globo
RIO – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos políticos que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, usou o Twitter para atacar a Procuradoria Geral da República (PGR) na madrugada deste sábado. O deputado acusou o órgão de “politização e aparelhamento” e disse que “não dá para ficar calado sem denunciar” isso. E questionou: “Eles estão a serviço de quem?”. Sem citar o nome de Rodrigo Janot, Cunha insinuou que o procurador-geral da República agiu em acordo com o governo, em jogo político para ser mantido no cargo.
“O PGR agiu como aparelho visando à imputação política de indícios como se todos fossem participe (sic) da mesma lama”, afirmou. “É lamentável ver o PGR, talvez para merecer a sua recondução, se prestar a esse papel.”