O lento avanço educacional brasileiro ocorre de maneira desigual em cerca de 5.000 municípios do país. Pouco menos da metade deles (46% do total) melhorou em um indicador que mede a evolução de fatores como inclusão escolar e qualidade do ensino, entre 2015 e 2017.
Na outra metade, um pequeno grupo ficou estagnado (16% do total) e outro maior chegou a retroceder (38%). Os dados são da 2ª edição do Ioeb (Índice de Oportunidades da Educação Brasileira), que será divulgado nesta quinta (7) pelo Centro de Liderança Pública, uma organização não governamental. Próxima
Apesar do movimento heterogêneo entre as cidades, o resultado do Brasil como um todo teve pequena melhora ao passar de 4,5 para 4,7 (nota que pode variar de 0 a 10).
Os municípios do Ceará, que já haviam se destacado na 1ª edição do índice, aumentaram seu domínio no topo do ranking. Entre as 30 cidades mais bem colocadas em 2015, 5 eram do Estado nordestino. Neste ano, esse número saltou para 12. Sobral repetiu a primeira colocação geral.
Paraíba
Na paraíba, os municípios de Patos, João Pessoa e Campina Grande estão melhor colocado no índice e mantiveram a nota na qualificação de educação.
João Pessoa manteve o índice 4, de 2005 para este ano, mesmo com menos recursos, uma vez que houve redução no repasse de Fundo de Participação do Municípios. A capital paraibana passou de 3.644 para 3.498, ganhando 146 posições.
Campina Grande tinha 3,9 no índice, em 2015, e passou para 4, neste ano. Subindo 251 posições entre os municípios, a cidade ocupava o 3.847 lugar e, agora, está na 3.596.
Fonte: Polêmica Paraíba com Folha de S. Paulo
Créditos: Polêmica Paraíba com Folha de S. Paulo