A redação do Polêmica Paraíba sugeriu, nesta terça-feira (09), uma lista dos políticos que saíram mais fortalecidos do processo eleitoral de outubro. Hoje a reportagem faz a publicação do ranking com os nomes que foram mais prejudicados após a computação dos votos.
Entre os maiores derrotados da eleição estão, de acordo com a sugestão do ranking, o senador Cássio Cunha Lima, e também deputados estaduais que não se reelegeram, grupos partidários e religiosos. Ambas as listas foram feitas com base no contexto político de cada grupo político. Confira.
Primeiro lugar
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) certamente foi quem mais perdeu nesse pleito. Os analistas políticos e as pesquisas eleitorais davam como certo que uma das vagas em disputa seria dele. O resultado do pleito, no entanto, foi outro. Cássio terminou a disputa em um melancólico quarto lugar, com metade dos votos que ele conquistou nas últimas eleições, sendo derrotado por Veneziano Vital do Rego, o seu principal adversário em Campina Grande. A impressão que fica é que ele terminou a carreira política abruptamente.
Segundo lugar
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, e seu irmão Lucélio Cartaxo, derrotado na disputa pelo Governo do Estado, também saíram abalados com o resultado do pleito. Lucélio não só perdeu a eleição, mas foi derrotado na própria capital. Para piorar, o candidato Zennedy Bezerra, considerado um dos possíveis sucessores de Luciano Cartaxo, também não se deu bem nas urnas e obteve pouco mais de 13 mil votos.
Terceiro lugar
O senador Zé Maranhão e seu partido, MDB, saíram menores das urnas. Ele obteve 335.604 votos, uma votação baixíssima, que não condiz com sua estatura política. O resultado advém de um contexto difícil, no qual o MDB saiu praticamente sozinho na disputa contra as máquinas das prefeituras de João Pessoa e Campina Grande e contra a engrenagem do Governo do Estado. Nem mesmo o deputado Benjamin Maranhão conseguiu se reeleger.
Quarto lugar
A família Gadelha foi bastante afetada pelo resultado das eleições. O candidato Leonardo Gadelha (PSC), apesar da boa perspectiva de vitória, não conseguiu se eleger para a Câmara Federal. Na Assembleia Legislativa, Renato Gadelha (PSC) também não saiu vitorioso das urnas, obtendo apenas 17 mil votos.
Quinto lugar
Candidato a deputado federal, Manoel Júnior (PSC) sofreu um revés nas urnas. Ele tinha a perspectiva de assumir a Prefeitura Municipal de João Pessoa, mas com a desistência de Luciano Cartaxo de ir para a disputa, ele se colocou como candidato ao Senado, mas não conseguiu seguir adiante. De última hora, lançou-se candidato a deputado federal, mas não teve tempo de restabelecer suas bases eleitorais e se deu mal nas urnas.
Sexto lugar
Lideranças neopentecostais também não obtiveram êxito nessa eleição. O Bispo José Luiz, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) não conseguiu se eleger deputado federal. Ele obteve somente 27 mil votos, o que não lhe garantiu uma vaga na Câmara. O pastor Jutay Meneses, deputado estadual, obteve praticamente a mesma quantidade de votos e também não foi eleito.
Sétimo lugar
O Partido dos Trabalhadores (PT) deverá perder as três vagas na ALPB. Os deputados Anísio Maia e Zé Paulo fracassaram em seus projetos de permanecer na casa de Epitácio Pessoa. A outra vaga, do deputado Frei Anastácio, também será perdida, pois ele se elegeu deputado federal e irá legislar em Brasília a partir do próximo ano.
Oitavo lugar
O deputado Lindolfo Pires só obteve 26 mil votos nessa eleição. Ele tinha perspectivas positivas, mas sua base eleitoral, situada na região de Sousa, não foi suficiente para lhe garantir a renovação do mandato.
Nono lugar
Os deputados estaduais Antônio Mineral (PSB) e Trocolli Júnior (Podemos), ambos candidatos à reeleição, também não obtiveram sucesso em suas empreitadas em continuar na Assembleia. Os apoios angariados por eles não foram suficientes para mantê-los no legislativo, o que significa uma baixa na liderança que eles representaram outrora.
Décimo lugar
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, saiu desgastado do processo eleitoral. A mulher dele, candidata a vice-governadora na chapa oposicionista, saiu derrotada. O trabalho do prefeito em Campina Grande garantiu uma bota votação de Lucélio Cartaxo na cidade, mas a votação de João Azevedo surpreendeu. No final das contas, o irmão de prefeito conseguiu se eleger deputado pelo PSL, obtendo 18.463 votos.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba