Um relatório enviado pelo Coaf ao Ministério Público do Rio aponta “movimentações atípicas” de R$ 2,5 milhões feitas pelo deputado David Miranda em sua conta bancária entre abril de 2018 e março de 2019.
No dia 2 de setembro, a Crusoé já havia noticiado o relatório produzido pelo Coaf sobre as transações consideradas atípicas nas contas do marido de Glenn Greenwald (releia aqui).
Com base no documento, o MP-RJ abriu uma investigação para apurar o caso.
O relatório do Coaf foi feito em meio a uma investigação que apurava supostas ilegalidades em gráficas da cidade de Mangaratiba, no estado do Rio. O deputado contratou os serviços de uma das empresas investigadas e, em função disso, teve as movimentações financeiras em sua conta enviadas pelo Coaf ao MP.
Ao Globo, David Miranda afirmou, por meio de sua assessoria, que o cargo na Câmara dos Deputados não é a sua única fonte de renda e que “as movimentações são compatíveis com sua renda familiar”.
O parlamentar disse que os depósitos detectados pelo Coaf são provenientes de uma agência de turismo da qual é sócio com Glenn Greenwald.