Em artigo publicado no site do PT nesta segunda-feira 7, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, fala em tentativa de golpe militar pelos “incomodados com a reação popular solidária ao Lula” na última sexta-feira 4, depois da deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato.
“Incomodados com a reação popular solidária ao Lula, burocratas de vários órgãos do aparelho de Estado incensados por jornalistas de direita apelam aos militares, invocando um artigo da Constituição, a qual recitam de manhã para rasgar à tarde”, escreve o dirigente petista.
“Numa ação coordenada, pretendem transformar os manifestantes do dia 13 de março nos golpistas de 1o de abril de 1964, que instauraram uma ditadura sanguinária no País”, completa, em referência aos protestos contra o governo marcados para o dia 13. “Vamos continuar em vigília permanente”, avisa o petista.
No fim de semana, a Globo, que ajudou a implantar uma ditadura militar no Brasil em 1964, usou dois de seus colunistas, Merval Pereira e Ricardo Noblat, para espalhar que os militares estão prontos para colocar ordem na casa. Para Rui Falcão, o mandado de condução coercitiva cumprido contra Lula foi “um eufemismo para sequestro”.
Leia abaixo a íntegra:
O sequestro de Lula e o saudosismo de 1964
A oposição conservadora e seus parceiros na mídia monopolizada estão assanhados. Comemoram a condução coercitiva do companheiro Lula (um eufemismo para sequestro, que afrontou a Constituição e pisoteou a democracia) como se fora a antessala do fim do PT, do declínio do melhor presidente que o Brasil já teve e, por que não, do encerramento antecipado do governo Dilma.
Incomodados com a reação popular solidária ao Lula, burocratas de vários órgãos do aparelho de Estado incensados por jornalistas de direita apelam aos militares, invocando um artigo da Constituição, a qual recitam de manhã para rasgar à tarde. Numa ação coordenada, pretendem transformar os manifestantes do dia 13 de março, nos golpistas de 1o. de abril de 1964, que instauraram uma ditadura sanguinária no País.
Vamos continuar em vigília permanente, mobilizados e prontos para continuar lutando pelo nosso projeto, pela democracia, contra o golpe, em defesa do Lula, do governo Dilma e de mudanças na atual política econômica.
Vamos participar, organizadamente, das manifestações do dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e das datas convocadas pela Frente Brasil Popular: 18 e 31 de março.
Fonte: Brasil 247