crime abominável

Quem faz apologia a tortura não merece o meu respeito e muito menos a acolhida do povo brasileiro - Por Jeová Campos

O deputado Jeová lembrou que a Declaração Universal de Direitos Humanos destaca a tortura como crime inafiançável

“A apologia a tortura é inadmissível, é um crime inafiançável, é um crime abominável e quem faz apologia ao crime e a tortura não merece o meu respeito, nem muito menos do povo brasileiro. Pode ser um pai de família, pode ser um exemplo de vida, mas, qualquer pessoa que vier fazer apologia a tortura ou elogiar torturador é merecedor de meu enfrentamento porque não se trata de disputa eleitoral, de disputa de projeto político, se trata de uma questão inegociável que é a de defender os direitos humanos e combater a violência”, disse hoje (16), o deputado estadual, Jeová Campos (PSB) durante discurso na ALPB. Outros parlamentares também se manifestaram contra a violência e posições extremistas do candidato à Presidência da República pelo PSL que faz oposição a Fernando Haddad, a exemplo de Frei Anastácio e Anísio Maia.

O deputado Jeová lembrou que a Declaração Universal de Direitos Humanos destaca a tortura como crime inafiançável. “Não esqueço nunca da declaração do candidato Bolsonaro quando na votação do impeachment de Dilma Rousseff, ele fez homenagem a Ustra, um dos torturadores mais cruéis que se tem notícia. Ai eu pergunto: como alguém que quer ser presidente da República, homenageia com tanto orgulho um torturador, faz uma defesa pública de uma das práticas mais abomináveis e ainda tem a acolhida do povo brasileiro? O que leva uma pessoa a defender um armamento em massa? A trocar um livro por uma arma”, destacou o parlamentar.

Ainda segundo Jeová, somente a escolha do livro em detrimento da arma, salva as pessoas e torna a sociedade mais fraterna. “Eu prefiro trocar a arma por um livro, pois, o livro é esperança, enquanto a arma é violência. O livro constrói a paz, a arma fomenta a guerra”, disse Jeová, lembrando a linda ‘Caminhada dos Livros’ promovida pró candidatura de Haddad, nesta segunda-feira, em João Pessoa, numa alusão as comemorações do Dia do Professor, onde militantes, muitos dos quais professores, caminharam portando livros e pedindo paz. “O que está acontecendo com o povo brasileiro que não está enxergando o perigo que estamos correndo?”, reiterou Jeová, dizendo que não vai poupar esforços para impedir o avanço deste projeto que ele considera desastroso para o Brasil. “A candidatura de Haddad tem cara e cor, tem projeto, tem propostas e a outra? Essa não tem nada e faz questão de não mostrar se esquivando dos debates”, finalizou Jeová.

 

Fonte: Blog do Jeová Campos
Créditos: Blog do Jeová Campos