O Grupo de Operações Especiais da Paraíba (GOE) prendeu, na tarde desta segunda-feira, 06, um grupo de homens acusados de explodir carro forte na BR-230. Os presos estavam em uma casa em em Lucena, no litoral norte do estado, e foram encaminhados para a Central de Polícia em João Pessoa, onde serão apresentados a imprensa ainda nesta manhã de terça, 07.
O que chamou a atenção, entre os homens presos, é a participação de Romário Gomes Silveira, que foi preso em fevereiro deste ano por explosão de bancos em Campina Grande, enquanto ocupava cargo comissionado no gabinete do prefeito Romero Rodrigues (PSDB), na Rainha da Borborema, e gozava da confiança do então secretário Tovar Correia Lima.
Romário, inclusive, foi um dos doadores de campanha de Tovar, em 2014, conforme matéria publicada no Polêmica Paraíba. Ele é filho de uma militante política em Campina e gera questionamentos sobre possível articulação para causar sensação de insegurança no estado, já que os crimes contam com o envolvimento de uma pessoa da confiança da gestão tucana, que frequentemente critica as ações da segurança pública promovida pela gestão estadual.
Após a prisão em fevereiro, Romário Gomes Silveira foi exonerado pela Prefeitura de Campina Grande, que alegou, em nota, “A exoneração do servidor não significa, necessariamente, uma condenação antecipada em relação a uma acusação a qual ele terá oportunidade de apresentar defesa e, se for o caso, demonstrar sua inocência. De fato, trata-se de uma medida administrativa sensata e de respeito aos princípios que regem a gestão, sob a luz da ética, honradez e comportamento exemplar”.
Será que as explosões teriam um tempero partidário para interferir nas eleições 2018?
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba