pandemia de coronavírus

Queiroga diz que novo contrato da CoronaVac depende de registro definitivo

Imunizante tem apenas autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Queiroga diz que novo contrato da CoronaVac depende de registro definitivo

O ministro da Saúde,  Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira que caso a  vacina CoronaVac obtenha registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante será considerado para compras futuras. Na semana passada, a pasta afirmou que não havia perspectiva de nova contratação.

Na tarde desta terça, a CPI da Covid no Senado aprovou um requerimento para que o Ministério da Saúde explique em 48 horas o motivo para deixar de usar a vacina CoronaVac no programa e para que forneça detalhes sobre o plano nacional de imunização para 2022.

Na semana passada, a pasta admitiu que planejava novo ciclo de imunização para 2022. Como informou o jornal “Valor Econômico”, nesta segunda, o ministério pretende garantir aquisição de pelo menos uma dose por pessoa. Segundo fontes da Saúde, o plano deve ser apresentado pelo ministério na semana que vem.

“O contrato é um documento que foi feito entre as partes e o número de doses tem que ser entregue. Isso foi feito em um regime emergencial, esse imunizante obteve um registro emergencial na Anvisa e nós esperamos que a Anvisa conceda um registro definitivo, uma vez a Anvisa concedendo o registro definitivo, o Ministério da Saúde considera essa ou qualquer outra vacina com registro definitivo para fazer parte do PNI”, afirmou o ministro.

Queiroga disse ainda que o país tem um montante “muito grande” de vacinas já contratadas a receber, como mais de 30 milhões de doses da Janssen, além de imunizantes enviados pelo consórcio global Covax Facility. O ministro citou ainda a produção nacional feita pela Fiocruz.

O ministro voltou a dar expediente no Ministério da Saúde nesta terça-feira após ficar afastado do cargo depois de testar positivo para o novo coronavírus e ficar em quarentena nos Estados Unidos. Em resposta a jornalistas, nesta terça-feira, Queiroga comentou sobre o episódio no qual fez gestos obscenos para manifestantes em Nova York.

“Naturalmente, nós somos humanos e é da natureza humana existirem falhas. Tem aquela parábola clássica da Bíblia, em que Jesus disse: “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra” disse Queiroga, que é católico. “Nós trabalhamos pelo Brasil. Nós sempre fazemos análise do que fazemos da maneira correta, do que podemos melhorar. É sempre um caminhar, um avançar”.

Fonte: IG
Créditos: IG