Entidades, partidos políticos e parlamentares, incluindo o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Partido dos Trabalhadores (PT), apresentaram na tarde desta quarta-feira (30), na Câmara dos Deputados o que chamaram de “superpedido de impeachment” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com acusações presentes em outros 100 acusações entregues anteriormente.
De acordo com a advogada Tânia Maria de Oliveira, que assina o pedido e pertence à Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, a petição não chega a atribuir responsabilidade ao presidente da República no suposto esquema de propina envolvendo a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.
As denúncias, segundo ela, fazem parte do pedido, no entanto, como matéria que precisar ser ainda investigada pela CPI e pelo Judiciário. “Este assunto é mencionado como fato a ser investigado, porque não há ainda nada que ligue o presidente da República a esses fatos. Não há nada ainda que diz que ele sabia”, esclareceu a advogada. “Vamos mencionar como um fato a ser investigado pela CPI e não como uma fato a ser imputado ao presidente.”
Apresentaram o pedido, dentre outras entidades, o Movimento Brasil Livre (MBL), o Partido dos Trabalhadores (PT), além de outros partidos de esquerda e a deputada ex-aliada do presidente, Joice Hasselmann.
Nas redes sociais, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, comentou o fato. “Protocolamos o superpedido de impeachment de Bolsonaro. Já são mais de 100 pedidos c/ denúncias crimes de responsabilidade. Tenho certeza de que a luta nas ruas, somada à luta aqui na Câmara, vai possibilitar que alcancemos nosso objetivo: que esse governo caia! #SuperImpeachment”, escreveu.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com Metrópoles